Montag, 14. Dezember 2009

Bustos em forma de Salazar

... Qualquer dia lembram-se do Hitler, esse uma verdadeira personagem do séc. XX...

Para mais aqui.

O bem comum

A propósito da conferencia em Copenhaga, nao pude deixar de sorrir por haver pessoas que se deixam surpreender pela estratégia de marketing actual das multinacionais em relacao ao ambiente. L'industrie de Marketing pense que tout le monde est cons, este o título aproximado de um livro que descobri na FNAC em Franca.
As empresas já o fazem há algum tempo. Desde que "go green" virou moda que as multinacionais apoiam projectos ambientalistas e investem em produtos menos nocivos. Nao por uma questao de interesse altruísta na modificacao de mentalidades e inversao das tendencias destrutivas, mas por ficar bem. Psicólogos ou sociólogos devem ter chegado à brilhante conclusao que a imagem de uma empresa influencia o comportamento do consumidor face aos produtos da mesma. Se eu, por exemplo, estiver consciente de que McDonald's maltrata trabalhadores, nao irei lá por os pés. Por McDo ser um mau exemplo já que me recuso peremptoriamente a consumir esse tipo de - o que eles chamam - alimentos, darei o exemplo da indústria cosmética. Eu como consumidor nao irei comprar um produto que tenha sido testado em animais. Digo eu. Mas se a mesma empresa apoiar iniciativas de apoio a criancas com leucemia (como é o caso da McDo) ou lutar em prol de um aumento da higiene pessoal em África doando sabonetes à populacao (como o faz a Procter & Gamble), já ganharei um reconforto acrescido ao conscientemente optar pelos produtos desse corpo empresarial pois estarei automaticamente a contribuir para algo justo.
Sentimento individual que me dá uma maior paz de espírito e me tranquiliza a consciencia.

Eu nao me esqueco que as empresas (sim, aquelas entidades amorfas e anónimas, sem caras, mas com tentáculos, ah, perdao, almas enormes) existem com um único objectivo: o lucro.

Caopenhaga

Já agora, os manifestantes de Copenhaga, principalmente os de origem nao-dinamarquesa, acederam como ao local? Terao ido de barco?

Para ti...

Nao somos mais do que as memórias que deixamos.