Mittwoch, 13. Januar 2010

À descoberta do tempo livre

Estranho, tao estranho nao ter agenda com o mundo. Ontem, hoje. Apenas uns pormenores a tratar e, pff, o dia evapora-se. Nao estou com complexos de inutilidade, afinal redescobri o prazer da leitura (ontem deleitei-me até às cinco da madrugada, envolvida na história de duas pessoas bem reais que necessitam de 20 anos para se encontrar - o livro chama-se "One Day", comprado ao acaso numa livraria de estacao de comboios) e da música, que me acompanha os minutos. Ando com uma obsessao por dois albuns, "The Pursuit" de Jamie Cullum e "Heartland" de Owen Pallett.
Aqui fica a música "Music is through" do principezinho do jazz.

Dienstag, 12. Januar 2010

A segunda...

... passar menos tempo no Facebook, a ver os outros viver, e mais na própria vida. Comecando por se dedicar à blogosfera mais assiduamente.

O primeiro

Hoje ganhei coragem e enfrentei o frio de nariz empinado. Cobri-me de uns aderecos que havia comprado a primeira (e, até ver) única vez que tentei esquiar, qual camada à cebola, e saí de casa, confiante. Ao parecer um boneco de neve em forma XS, ainda recolhi alguns olhares curiosos de transeuntes que insistem em nao entender dois aspectos importantes: Que nao convem andar vestido de preto após escurecer; que ainda existem masoquistas que voluntariamente saiem de casa para apanhar ar fresco.
Fiz uns quilómetros a andar, ora na neve, grossa, branca, por calcorrear (sinto-me sempre como Armstrong...), ora nos passeios escorregadios cobertos por uma camada indelével de gelo bem perigosa, aconselhável a profis.
Primeira resolucao do ano a caminho de ser concretizada.

Montag, 14. Dezember 2009

Bustos em forma de Salazar

... Qualquer dia lembram-se do Hitler, esse uma verdadeira personagem do séc. XX...

Para mais aqui.

O bem comum

A propósito da conferencia em Copenhaga, nao pude deixar de sorrir por haver pessoas que se deixam surpreender pela estratégia de marketing actual das multinacionais em relacao ao ambiente. L'industrie de Marketing pense que tout le monde est cons, este o título aproximado de um livro que descobri na FNAC em Franca.
As empresas já o fazem há algum tempo. Desde que "go green" virou moda que as multinacionais apoiam projectos ambientalistas e investem em produtos menos nocivos. Nao por uma questao de interesse altruísta na modificacao de mentalidades e inversao das tendencias destrutivas, mas por ficar bem. Psicólogos ou sociólogos devem ter chegado à brilhante conclusao que a imagem de uma empresa influencia o comportamento do consumidor face aos produtos da mesma. Se eu, por exemplo, estiver consciente de que McDonald's maltrata trabalhadores, nao irei lá por os pés. Por McDo ser um mau exemplo já que me recuso peremptoriamente a consumir esse tipo de - o que eles chamam - alimentos, darei o exemplo da indústria cosmética. Eu como consumidor nao irei comprar um produto que tenha sido testado em animais. Digo eu. Mas se a mesma empresa apoiar iniciativas de apoio a criancas com leucemia (como é o caso da McDo) ou lutar em prol de um aumento da higiene pessoal em África doando sabonetes à populacao (como o faz a Procter & Gamble), já ganharei um reconforto acrescido ao conscientemente optar pelos produtos desse corpo empresarial pois estarei automaticamente a contribuir para algo justo.
Sentimento individual que me dá uma maior paz de espírito e me tranquiliza a consciencia.

Eu nao me esqueco que as empresas (sim, aquelas entidades amorfas e anónimas, sem caras, mas com tentáculos, ah, perdao, almas enormes) existem com um único objectivo: o lucro.

Caopenhaga

Já agora, os manifestantes de Copenhaga, principalmente os de origem nao-dinamarquesa, acederam como ao local? Terao ido de barco?

Para ti...

Nao somos mais do que as memórias que deixamos.