Samstag, 6. Juni 2009

1, 2, 3, ...

BPP.
BPN.
BCP.
Freeport.

Perdi a conta em relação à quantidade de escândalos financeiro-políticos dos quais se relata em Portugal. Corrupção é palavra de ordem. Inclusivamente o Presidente da República veio à TV justificar investimentos pessoais. Num clima de desconfiança que se gerou, a começar pela integridade da classe política e a terminar nos high performers (gestores bancários ou de clubes de futebol), não admira que a população opte por uma estratégia mental do "Salve-se quem puder". Se instituições de respeito não o impõem de forma a constituir o exemplo sociológico que deveriam assumir, quer sejam pessoas jurídicas ou privadas, não há razão para o Zé Povinho o fazer. Questão de princípios? Se não conseguir pagar menos impostos ou colocar o meu dinheiro a render nas Ilhas Caimão, de que me servem os princípios?

Figuras de inspiração, dignas e sem cadastro, tornaram-se tão raras como mercearias.

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