Um reconhecimento de uma solucao alternativa à completa privatizacao ou à completa colectivizacao dos recursos comuns defende a Prémio Nobel da Economia, Elinor Ostrom.
"Ostrom tem trabalhado essencialmente na terceira solução: mecanismos de auto-regulação dos comuns que, se bem sucedidos, permitem conciliar a eficiência com a justiça distributiva. Através de variados trabalhos empíricos sobre sistemas de irrigação e outros bens colectivos, Ostrom concluiu que a probabilidade de sucesso no desenvolvimento de instituições que promovam a gestão colectiva e auto-regulada de um recurso é maior se os agentes partilharem normas de reciprocidade e confiança mútua, se não houver grandes desigualdades na situação económica dos agentes, se os custos de monitorização e sancionamento de comportamentos desviantes em relação às regras consensualizadas for baixo. O papel do Estado será aqui diminuto e será apenas complementar na implementação de sanções para aqueles que não cumpram com as regras de utilização do recurso comum."
In e.economia.info
Um novo paradigma para a vivencia em equilíbrio? Talvez. O primeiro passo foi dado com a atribuicao do Prémio Nobel. Quantos anos decorrerao até ao desenvolvimento de um enquadramento real? A saber...
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1 Kommentar:
Nao sei se entendo muito bem como é que a teoria iria funcionar na pratica, mas se realmente defende um diminuir das desigualdades económicas e nao apenas um "seria ideal mas...", como outras belas ideias do passado, entao parece-me bem. Serem os humanos a implementar estas belas teorias igualitárias é que nao funciona ;-)
Uma mulher como prémio nobel da economia, uau, trouxeram muitas surpresas estes nobeis 2009.
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