Entrevistas, sejam elas em que posicao, conseguem descontrolar-me os nervos. A posicao de entrevistador acarreta consigo uma sensacao de poder quase arbitrário, uma seguranca forcada por uma relacao de submissao hierárquica que ainda nao está consumada. Os que decidem versus os que se subjugam a essa decisao. O nível de profissionalismo reduz-se se o poder tomar o controlo da conversa. Implicitamente sabe-se quem domina.
Um grande martírio será reduzir toda uma existencia a um par de horas. E por estar consciente de que jamais irei acumular conhecimentos suficientes sobre o ser humano sentado à minha frente de forma a poder tomar uma decisao consciente e cabal, deixo os remorsos corroerem um pouco de orgulho que algumas tarefas consigo trazem.
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