Sonntag, 2. März 2008

Banalidades em versao reduzida

A madrinha blogosférica enviou o convite para a festa das banalidades. Como em qualquer festa temática, há umas quantas regras a serem seguidas:
1. Foi a Sinapse a passar o convite, que consta estar numa fase mais observadora;
2. As regras da festa bloguista sao para ser publicadas aqui;
3. 6 coisas sem importância sobre nós a partilhar;
4. Marcar mais 6 pessoas no final.
5. Avisar estas pessoas deixando um comentário nos seus blogues.

Ter de me restringir a um aglomerado de regras sem o questionar já será de si um enorme problema, mas nao estou certa se conseguirei controlar os limites de seis aspectos. Já diria um amigo meu que tenho uma exagerada tendencia para lirismos e raramente consigo cingir-me a um ponto sem redundancias ou pequenos comentários à parte. Cá está o primeiro comentário de seis.

Concentrando-me nas banalidades insignificantes(?) - será que realmente fará diferenca se uma maca for vermelha ou amarela?-, diria que me considero egoísta em tudo o que toca a protuberancias cutaneas, próprias ou alheias, desde que inclusas no meu território. Nao as partilho com ninguém e sou capaz de cismar com as mesmas horas a fio.

Adoro os primeiros momentos ao pisar a areia ou a neve, finjo serem os meus os primeiros passos humanos. O ruído dos pés a comprimirem a matéria, principalmente quando as partículas estao bem compactas, dá-me uma sensacao de calmia e singeleza quase virginal (lá está o lirismo novamente...).

Gosto de tulipas, principalmente as de cor escura. Cada vez que vislumbro uma tenho de mexer, palpar, amassar, como os Espanhois (segundo dizem). Ou pessegos. Se pudesse, teria um pessegueiro em casa, daqueles que dao os pessegos brancos de caroco vermelhao.

Tenho uma gaveta plena de produtos de maquilhagem que raramento uso, mas que jamais me parecem suficientes, tal como sapatos ou camisolas. Mas a verdadeira coleccao é mesmo a de casacos, de várias cores, feitios, tecidos, de meia-estacao, Verao ou Inverno...

Sou intragável de manha, principalmente se alguém me retira os cobertores de cima como método eficaz no processo de levante. O melhor será mesmo dar-me umas duas horas para regressar à base da rotina diária.

Julgo ter atingido os seis. Recuso-me a numerá-los, da última vez que o fiz chamaram-me portuguesa germanizada e, nao sei bem porque, nao apreciei o comentário. Já me basta ter de escrever sem acentos.

A festa alarga-se aqui à Pastelaria, à sr e ao artur do Gabardina. Nao sao seis, mas sao bons.

1 Kommentar:

Sinapse hat gesagt…

:)) obrigada pela participação!

... e assim se vê que até tens jeitinho para estas correntes ... quer-me cá parecer que estarás na mira para futuros acorrentamentos! ;)