Montag, 29. September 2008

O QUE, UMA HORA PARA FALAR SOBRE O QUE É SER EUROPEU?

Um jantar com um casal de australianos que decidiu tirar quatro meses de férias da vida e deambular pelo mundo. Normalmente conhece-se o contrário, até admira que o continente down under ainda nao tenha afundado com a quantidade numerosa de backpackers e dropouts. Nao, estes optaram principalmente pela Europa. Ele, sotaque redondo carregado, pai de descendencia inglesa, mae escocesa (de GLASGOW!! Mundo piqueno!), ela, mais serious, de descendencia igualmente escoceso-irlandeso-galeso-indígena, com um tio-avo que veio combater na Normandia e por ali ficou.
A tendencia europeia (nem por isso germanica, mas mais mediterranico-latina) será de eliminar logo eventuais mal-entendimentos. Há que desmistificar os preconceitos e por tudo em pratos limpos. Alemanha: Uns doidos, o único país do mundo sem limites de velocidade nas auto-estradas, amantes de salsicha com molho de curry (que de caril nao tem a ponta de nada) e soca branca encaixotada numa sandaloca de praia ou campo, onde nem a lei anti-tabaco conseguiu cingrar. Os alemaes sao muito ciosos dos seus privilégios, que o digam os de Leste, ainda a (sobre)viver à custa do imposto de solidariedade instituído por Kohl e Co., supostamente limitado a dez anos (já lá vao 19 desde a abertura da cortina).
Há, porém, pessoas, que se deixam facilmente irritar e conseguem absorver todos os aspectos negativos de uma situacao ou país. Eu tento olhar com optimismo, afinal nada haverá como a construcao macica de um automóvel alemao ou a frontalidade negocial, nao tao agressiva como na Holanda, porém mais aberta que no Japao.
Uma salsicha emborcada com uma Hefe Weissenbier até tem a sua piada.

Nao poderei estar certa se os australianos terao ficado com uma boa impressao do jantar de hoje, mas decerto levarao um pouco mais de informacao na bagagem. Do género: os restaurantes italianos na Alemanha estao para os árabes assim como as steak houses para os sérbios. Como digo, de loucos.

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