Sonntag, 3. August 2008

Tempestades de Jun(h)o

Com um picolo atraso, raporto aqui uma tempestade do dia 22 do mes de Verao. A primeira vez que realmente me senti absolutamente incapaz de fazer frente às forcas da Natureza. O sol resplandecia, quando repentinamente o céu se vestiu de cinzento escuro, o vento se tornou a forca musical ao som da qual as árvores se balancavam violentamente, as aves deixaram de chilrear e desapareceram o resto da tarde. Nao choveu, antes a Natura presenteou-nos com autenticos pedregulhos, qual uma guerra de gangs rivais no meio da rua. Jamais havia presenciado uma tal ameaca. Inesquecível o ruído das bátegas nas protectoras telhas por cima das nossas cabecas. A casa bandeava, quase dancava adaptando-se à matéria eólica. As janelas do apartamento abriram-se com a veemencia do vento, as pedras, grandes como bugalhos, espalharam-se rapidamente por todas as superfícies em aberto. Um hóspede nao convidado.
Apercebi-me da nossa pequenez, tarde, porém convintamente.

Keine Kommentare: