Sonntag, 3. August 2008

Celebracao de tudo e todos

Ontem estive numa festa de um conhecido de um amigo, o M.. Inicialmente nao fazia a mínima das ideias a que motivo se devia a celebracao (estou pronta para herdar a nacionalidade alema, já que procuro razoes para tudo e só rio quando há indubitavelmente motivo para tal...). Após indagar juntos dos convidados mais bem informados, fiquei a saber que a festa tinha como objectivo celebrar um aniversário, um casamento espontaneo em Las Vegas, a compra de uma casa geminada com um jardim enorme e o nascimento de um rebento. Entrei na mesma ocasiao com um sabor já a vida passada, a início do fim, como se houvesse uma latente corrida contra o tempo sobre a qual poucos ousam conversar. Senti-me, confesso, vitoriosa, precisamente por nao me deixar colocar sob pressao e nao me render às evidencias de uma check list de vivencias e eventos. Porém, ao olhar em redor, fui involvida por um sentimento de misplacement, de nao pertenca, de anti-terrestre. Apeteceu-me gritar, vociferar o que me ia na alma, destruir as plantas e árvores cuidadosamente posicionadas numa criada ordem pouco natural das coisas. Porém, como elemento civilizado, apaguei por completo as emocoes negativas associadas a um passar do tempo pré-determinado. A festa decorreu sem incidentes, espontaneidades ou loucuras, tal qual como a vida celebrada de M..

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